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O que poderia reunir pessoas tão diferentes

como um descendente de português, outro de italiano, dois de japoneses, um de árabe, um inglês, um negro, um judeu e um destrambelhado metido a triatleta com um pino no calcanhar em um dos pés ?

Resposta: Um desafio chamado "Comrades Marathon".

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Isso mesmo, esse grupo de corredores amadores tão heterogenios: uns empresários, outros profissionais liberais, acreditaram e foram em frente cumprir sua meta. Movidos pelo ideal de superação, tinham como objetivo ultrapassar seus próprios limites.

Como Nasceu a Idéia

Um sábado a tarde, em meados de novembro de 98, estava eu tentando encontrar um programa decente na TV, quando me chamou atenção uma corrida. Era a historia de "Comrades Marathon", uma ultra-maratona na África do Sul, com um percurso de 90 km., em uma estradinha estreita que ia de uma cidade com um nome esquisito a outra.

Já tinha ouvido falar dessa corrida, através do Márcio Milan que, em 97, havia participado sendo até então o único brasileiro a completar a prova.

Depois de assistir atentamente ao documentario, fiquei bastante interessado, pois a prova pareceu-me animadíssima; mostrou uma quantidade enorme de pessoas durante todo percurso, o que me fez lembrar a Maratona de Nova Iorque, prova tão querida por todos nós maratonistas.

Mas essa tinha um probleminha: uma diferença de 48 kms. a mais do que uma maratona. Seriam 90 kms. de corrida, será que eu seria capaz?

O Apoio do Técnico

No dia seguinte, ao encontrar com o Branca, meu técnico, comentei o documentário e perguntei a ele qual era a sua opinião.

Ele torceu o nariz, deu uma olhadinha meio que de reprovação e mandou:

- "Tem certeza que é isso mesmo que você quer fazer?"

Deixada a dúvida no ar, saimos juntos com nosso grupo de corredores pelas alamedas do Parque do Ibirapuera, como era de costume aos domingos.

Uma hora depois, terminado nosso trote, fui pra cima dele:

-"E ai, o que você acha? consigo ou não?"

Ele mandou de novo:

- "E isso que você quer? Por acaso voce sabe o que é correr uma ultra-maratona? Sabe que vai ter que deixar um monte de coisas de lado? Você tá mesmo afins?"

Depois de alguns minutos de papo, decisão tomada:

- "Se você me ajudar, eu sei que posso terminar a prova".

- "Se e o que você quer, vamos em frente, mas olha vai ser pra valer e mais, se eu puder, vou junto com você".

O Apoio Médico

Imediatamente, fui procurar meu amigo e médico, Milton Mizumoto. Queria saber dele o que achava da novidade.

Ele nao só apoiou, como também aderiu a ideia, desde que nos fizessemos a coisa certa, ou seja, iríamos montar um projeto e nos cercaríamos de todos os cuidados possíveis para que pudessemos ter sucesso na empreitada.

As Adesões

Incrivel - passadas algumas semanas eramos 13 corredores: alguns já amigos, outros conhecidos apenas das corridas.

Liderados pelo Dr. Milton Mizumoto, coordenador médico do projeto e que ja tinha providenciado os técnicos, a fisioterapeuta, os laboratorios de analises clinicas, o local do teste ergo-espirometrico, a nutricionista, etc..., fomos em frente.

Num sábado a tarde, marcou-se a primeira reunião para que o grupo se conhecesse melhor e nos fosse explicada a estratégia de treinos, o quanto cada um deveria se dedicar, etc.. e tal.

Nesse dia, decidiu-se também que os exames e avaliações, treinos e as outras ações, como pacote de viagem, calendário, etc.. deveriam começar a partir de 16 de janeiro, cinco meses antes da data de prova.

E assim foi.

Os Treinos e os Preparativos

Por indicação do Márcio Milan que, entre outras dicas, relatou-nos dentro da sua ótica tudo o que era participar de Comrades,  começamos a correr os longões dos sábados na Rodovia dos Bandeirantes. 

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Saiamos bem cedo do km.28 em direção ao interior. Com um ou mais carros de apoio para alimentação e hidratação, cumprimos nossa planilha de treinos que, entre outras distancias, tinham longos de 50 kms, 60 kms, 65 kms e 70 kms. de uma só vez.

Não foi facil, mas como o grupo estava bem coeso, foi até divertido, principalmente quando os treinos terminavam e lá iamos nos para o sitio do Charbel em Indaiatuba, com direito a piscina, frutas, sucos e almoço. Ficavamos jogando conversa fora até o final da tarde.

Nesses treinos, a cada 3 km. percorridos, reabastecia-mo-nos com água, isotonico, refrigerante, bolachas de água e sal, passas, bolos, laranjas, bananas, etc...

Em paralelo, aconteciam exames laboratoriais, ressonância magnética, fisioterapia, consultas a nutricionista, ergo-espirometrico, etc.., os resultados até essa data (junho 99) ainda estão sendo alvo de estudos do grupo de profissionais envolvidos.

Durante os treinos, alguns tiveram que se retirar do projeto por motivos particulares ou por falta de condição física.

Após algumas semanas, ficou definido o grupo "O EXÉRCITO DE BRANCALEONE" :

Alfredo, Branca, Charbel, Coelho, George, Milton, Nelson, Peter e Zeca.

A Viagem

10 de junho

Lá estavamos nós, no aeroporto de Cumbica, embarcando com destino a África do Sul (tivemos até bota-fora dos nossos amigos mais próximos).

11 de junho

Chegamos a Durban, cidade a beira mar, ao sul de Jonhanesburg, bastante simpática, muito parecida com Santos (litoral de São Paulo).

Ficamos hospedados em um hotel em frente a praia, bem próximo ao pavilhão da feira da maratona e ao Estádio de Rugby, aonde seria a chegada da ultra maratona.

Nesse dia, demos uma corridinha ao final da tarde.

A viagem não tinha sido "aquela coisa". O vôo atrasou 1:30h. Saimos de São Paulo, paramos em Buenos Aires, aonde ficamos em trânsito por 1:30h. mais ou menos. (eles limpam, abastecem o equipamento e trocam a tripulação); após isso tudo, lá vamos nos para Jonhanesburg.

De lá, mais aeroporto, agora fazendo uma conexão. Finalmente chegamos a Durban.

Além disso, coloque ai uma diferença de fuso (5 horas para frente) e tenho a certeza que também acharão que não e uma viagem fácil, certo? Mas, como não ha outro jeito, aceita-se e ponto final.

Coincidentemente, no mesmo vôo e no mesmo hotel que o nosso, estavam a Maria Auxiliadora e o Walmir Nunes, duas feras da ultra-maratona, que estavam indo para corrida a convite dos patrocinadores da prova.

12 de junho

Fomos conhecer uma tribo de nativos Zulus. Foi legal, mostraram-nos a aldeia, a oca onde moravam os homens e a das mulheres, seus costumes, danças, etc... Interessante.

Mais um trote a tarde de 45 minutos, no calçadão da praia.

13 de junho

Fomos a feira da maratona. É um pavilhão bastante grande, com diversos stands, com produtos para corredores e outros produtos que não tinham muito a ver com a prova, nem com os corredores, mas estavam lá e nos aproveitamos para ver.

Retiramos os nossos kits, tranquilamente, pois os estrangeiros são atendidos em um local a parte, dentro do pavilhão.

Fomos muito bem recebidos.

O kit continha diversas coisas. Havia a camiseta oficial, uma pasta de plástico com informações da prova, catálogo com os nomes dos inscritos e revistas diversas, havia também, macarrão, arroz, desodorante, balas, emulsão para massagem, etc. etc.

Um stand interessante que havia na feira era o das massagens, bastante grande: atendia o pessoal indiscriminadamente.

Ao final da tarde, um trotezinho. Passamos pelo estádio onde seria a chegada, entramos e uma breve olhadinha (o pessoal que estava trabalhando, " gentilmente, arearam-nos").

14 de junho (Começa o martírio)

Pela manhã, fomos fazer o tal tour, que a organização oferece aos estrangeiros.

Saimos de onibus do Pavilhão da feira e fomos a Pietermaritzburg local, esse ano (99), de onde seria dada a largada.

Lá chegando, levaram-nos ao museu de Comrades, uma casa onde ficam os organizadores e o museu com a maquete do percurso, troféus, medalhas, sapatilhas, fotos dos ganhadores, o Green Number Club (clube formado por pessoas que correram ao menos 10 Comrades) etc... Encontramos um Sr. Português (desculpem, mas não lembro o nome) que, muito simpático, colocou-se a disposição para nos ajudar no que fosse preciso. Se em alguma edição de Comrades, voces lá forem, podem ter a certeza que vão encontra-lo, pois ele, voluntariamente, atende aos estrangeiros de lingua portuguesa.

Em seguida, de volta ao onibus, fomos em direção a largada e ao percurso.

Eu tinha em minha mente, que o percurso seria com a mesma planialtimetria da Rodovia dos Bandeirantes, ou até menos. Não sei da onde eu tirei isso, mas estava na minha cabeça e ponto.

Que decepção !!!

Acreditem, não há trechos planos.

São longas subidas e longas descidas.

Intermináveis.

Muitas com grandes inclinações, outras com pequenas, mas sempre inclinações.

Curvas e mais curvas.

A estrada tem 8 metros de largura e é toda asfaltada.

O visual do percurso, visto do onibus, é deslumbrante. São vales e montanhas a perder de vista.

A vegetação não é muito alta, o que nos permite enxergar a linha do horizonte bastante distante.

Enquanto viajavamos, o guia contava-nos casos e aspectos do percurso e corrida.

Dava para sentir que todos presentes estavam, digamos, meio que preocupados, atentos ao percurso e, mudos, inclusive nós.

Resultado - ao final do tour, o comentário foi geral :

- Hum !!!!, não vai ser nada fácil.

Eu tenho certeza, que todos, como eu, reviram suas metas colocando muitos e muitos minutos a mais em sua previsão de chegada.

Isso me deixou bastante irritado e, literalmente, com dor de cabeca, pois se antes havia dúvida do correr e chegar bem ao final, imagine agora depois de ter visto o tamanho do "pepino".

Nessa hora, lá no meu intimo, fiquei bastante arrependido por ter, em alguns momentos durante o treinamento, dado uma "cozinhada" na planilha de corrida e várias "matadas" na musculação e natação.

Mas, vamos lá, agora é seguir em frente.

Fomos a pé para o nosso hotel.

Chegando no hall do hotel,.... Surpresa, lá estavam fazendo o check-in, Dr. Nelson Mizumoto e Sr. Márcio Milan.

Pronto, agora sim, estávamos todos lá: Walmir, Maria Auxiliadora, Márcio e o nosso grupo, agora com o Nelson, completo.

Almoçamos e voltamos a feira com os dois recém-chegados.

Retiramos seus kits e fizemos uma última massagem.

O Nelson, apesar de não estar em condição de correr, não aguentou. Como estava inscrito, retirou seu kit e, contagiado pelo clima, resolveu dar a largada e ir até onde o joelho aguentasse. No dia da prova, correu 21 kms.

15 de junho

Estava chegando a hora.

A programação era a seguinte: não fazer nada, só descansar, pois teriamos que acordar por volta das 2h30 da manhã, para pegarmos o onibus que nos levaria até a largada.

Foi o que fizemos. Ficamos pelo hotel, ouvindo as histórias do Walmir, da Auxiliadora, e jogando conversa fora. Aliás, como jogamos conversa fora. Tenho a impressão de que, nesse dia, foi falado o maior número de abobrinhas por centimetro cúbico de ar em todo o mundo.

16 de junho

Chegou a hora.

Como sei da minha ansiedade antes da prova, procurei na tarde do dia anterior dormir um pouco. Isso me ajudou, pois, depois do jantar, apesar de ficar deitado, não consegui pregar o olho.

3h30m. da manhã, depois de um levíssimo café da manha (eu tomei chá com bolachas de água e sal no quarto mesmo), lá vamos nós de onibus, em direção a Pietermaritzburg.

Primeira boa noticia : a temperatura.

Esperava-se algo em torno dos 5 graus e, seguramente tinhamos na largada 10 graus, ficando a temperatura durante a prova por volta dos 18/20 graus centigrados e com nuvens, o que nos favoreceu bastante (mesmo assim, se voce tiver pele clara, não custa nada passar um protetor solar, pode ter certeza que vai precisar).

14.000 Corredores na Largada

Pontualmente as 6 horas da manhã, em frente ao prédio da Prefeitura de Pietermarintzburg, 14.000 pessoas de várias nacionalidades, a grande maioria africanos, largaram conosco.

Curiosamente, tem-se muitas mulheres participando.

Após o tiro de largada, perdi 3m42s para chegar até o pórtico da largada. Só consegue-se correr dentro do ritmo previsto, kms. a frente, o que nos deixa bastante tenso, pois temos que ficar "desviando" do pessoal o tempo todo.

Logo no começo, enfrenta-se uma descida bastante acentuada.

Durante o percurso, aquela paisagem que eu tinha visto do onibus quando fizemos o tour, agora se transformou em asfalto e mais asfalto. É incrivel, eu não consegui ver nada, só asfalto e mais asfalto, as estações de abastecimento (impossivel não ve-las, elas são enorme), as marcas dos kms. e os gritos das pessoas que estão assistindo.

No inicio é terrivel, você olha para as placas e encontra lá um "faltam 85 kms", corre, corre, corre...e lá está "faltam 75 kms.". No decorrer da prova, eu procurava imaginar não quanto estava faltando, mas o que eu ja tinha feito (pensava assim, "puxa ja fiz tantos kms"). Depois do km. 60/65, você até esquece quanto tem pela frente e começa a se concentrar na chegada, pensava:... "legal, faltam mais 21 kms".

A tensão gerada para dosar corretamente a energia e velocidade o tempo todo da prova, consome-nos muito, pois cada um tem, o seu objetivo a cumprir. É dificil ficar descontraido e isso não é bom pois, quando se corre tenso, as dores aparecem mais rapidamente.

Falando nelas..............quando as dores eram demais, parava para as massagens (parei 3 vezes, a partir do km. 60) e lembrava o que a Maria Auxiliadora e o Walmir disseram-nos:

" Lembrem-se, os outros também estão sentindo dores, portanto corra mais do que eles, você consegue ".

O dia da prova é um feriado nacional e as familias aproveitam para fazerem seus churrascos ao ar livre na rota da ultramaratona. Durante os 90 km do percurso elas gritam e aplaudem o tempo todo, incentivando, passando energia e encorajando os participantes.

A cada 1,5/2 kms. existem estações de abastecimento e hidratação, onde os participantes tem a disposição banheiros, água, coca-cola, poweraid, pequenas batatas cozidas salgadas, bolachas, laranjas, bananas, chocolates e até massagens. Nessas estações, a concentração de pessoas aumenta consideravelmente, pois, além da assistencia, encontram-se dezenas de voluntários para servir os corredores.

Existem alguns pontos inesquecíveis, como o de uma escola onde tem uma arquibancada e os alunos gritam, batem palmas, cantam e fazem o maior fuzuê. Em outro ponto, ficam dezenas e dezenas de crianças deficientes fisicos em cadeira de rodas, assistindo e aplaudindo os participantes; em outro temos alguns grupos de nativos e assim vai durante os 90 kms.. É gente que não acaba mais !

Uma Chegada Fantástica

A chegada é fantástica. Esse ano, deu-se na cidade de Durban, ao nível do mar.

Os corredores que conseguem terminar a prova dentro do prazo maximo de 11 horas são recebidos dentro de um estádio de rubgy, por um público de 30.000 pessoas que gritam e aplaudem o tempo todo todos os corredores sem distinção, sejam eles atletas de elite ou ilustres desconhecidos como nós.

O interessante e que quando eles percebem, pelo nosso número de peito ou o das costas, que o corredor é estrangeiro, gritam mais ainda, mostrando a vibração do povo africano e dando uma lição de receptividade a todos que lá estão.

Quanto mais próxima é chegada a hora do prazo limite, mais inflamada fica a platéia, gritando e incentivando os que chegam "capengando" de cansaço.

Nos ultimos minutos que faltam para o prazo derradeiro das 11 horas de prova, acontece uma contagem regressiva feita por todo público do estádio puxado pelo locutor oficial da prova.

É um momento de muita emoção para quem assiste e maior ainda para aqueles que, em sua maioria, são ajudados por seus companheiros de corrida, pois, sozinhos, mesmo faltando só alguns poucos metros, já não tem mais forças para atravessarem o portíco de chegada dentro do prazo limite.

Quem consegue a façanha dentro das 11 horas é premiado com medalha de ouro, prata ou bronze, dependendo do tempo de sua corrida: aos que chegam após as 11:00 horas, infelizmente, se quiserem a premiação terão que se preparar melhor, voltando no próximo ano para tentar fechar a prova no prazo.

O mais espantoso em tudo isso, é que mesmo os que chegam após as 11 horas totalmente esgotados e nada recebendo por seu esforço, ficam contentes de estarem lá, terem terminado a prova e, certamente, no seu intimo, prometem para o próximo ano uma melhor performance.

O resultado oficial dos brasileiros:

Maria Auxiliadora Venancio...........06h40m18s (4º lugar na geral).

Vanderlei Severiano........................07h56m36s

Alfredo Donadio...............................09h07m06s

Marcio Milan......................................09h17m01s

George Gabany..................................09h24m17s

Jose Fernando...................................09h24m17s

Charbel Bechara................................09h43m59s

Celso Silveira.....................................10h20m25s

Milton Mizumoto................................10h21m14s

Peter Strimber..................................10h55m05s

Walmir Nunes e Nelson Mizumoto....................não completaram a prova.

José da Silva........................estava inscrito, mas não participou da prova.

 

Decidir correr uma ultra maratona é tão dificil como correr o primeiro km da vida, mas, quando se tem vontade, disciplina e determinação, nada é impossivel.

A Comrades Marathon, com seus 90 km. requer, além de um treinamento bastante sério, muita dedicação,  mas, podem acreditar, vale a pena cada passada, cada metro de asfalto percorrido.  Sinto-me feliz e emocionado cada vez que vejo as fotos abaixo; elas trazem de volta aquela sensação de ter atingido minha meta, o orgulho do vencedor.

A hora que cruzei a linha de chegada, ficará gravada para sempre na minha lembrança. Foi um momento de felicidade e de grande emoção. Espero que voces, que acabaram de ler esse relato, possam um dia ter esse momento.

 

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A poucos quilometros da chegada

 

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Dentro do estádio, a poucos metros da linha de chegada

 

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O Grande Momento, A Maior Emoção

Finalizando,

meu objetivo ao elaborar esta página, além de passar as informações a todos, foi fazer uma homenagem aos meus companheiros de viagem.

 

"Foi muito bom estar lá com voces, seus canalhas !!! "

                                                                                     

A seguir, uma serie de fotos que mostram o clima geral da viagem. Muita abobrinha e muita risada.

 

abaixo o grupo no Cabo da Boa Esperanca

capetown.tif (88716 bytes)zuloa.tif (115848 bytes)zulu2.tif (90062 bytes) na oca das mulheres                                                        

 

 

 

na oca dos homens

dois momentos da danca na Aldeia Zulu.

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dançazulu1.tif (180535 bytes) 

 

pinguin1.tif (110937 bytes)pinguins em Cape Town

 

todosbarco.tif (100504 bytes)no barco, rumo as focas e golfinhos.

 

Agora, Um Momento de Especial Ternura......

O Destrambelhado metido a triatleta Coelho, preparando-se para fazer "naninha", sorrindo feliz com suas pantufinhas, abraça com amor, seu ursinho "Adelino".

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Alfredo c/ Peter "The best guy in Comrades Marathon"

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O Beijo no Heroi de Comrades

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da esquerda para direita:  Zeca, Peter, Charbel, Alfredo e Coelho

 

bran nel.tif (84774 bytes) coelh2.tif (96863 bytes)Branca e Nelson

                                       Coelho, fazendo "papinha"

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da esquerda para direita: Alfredo, Nelson, Zeca, George, Milton, Coelho, Charbel e Branca.                                                                                    

 

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na volta em Cumbica - Sao Paulo

 

 

da esquerda para direita:  Branca e filhos, Nelson, Maria Auxiliadora, Charbel, George, Alfredo, Milton, Peter, Zeca, Coelho e filhos.

 

 

 

Bem, espero que vocês tenham se divertido

 

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Até a próxima

                                                            agosto/1999