A Volta da Ilha, uma história escrita à 3 mãos.
Primeira mão:
Dando
a volta na Ilha, com o coração nos pés...
por Márcia Melaré
A parte técnica
A
prova é dividida em 24 seções.
Revezamento
com equipes de 2, 4 ou
8 corredores (para competição) ou de 10 (para participação). As
equipes podem ser mistas ou não - veteranas ou de elite.
Nessa edição, participaram ultra-maratonistas que sozinhos correrão os
155 km. da prova.
A
prova tem que estar concluída em no máximo 15 horas.
As
regras
Cada participante deve correr determinadas seções que são antecipadamente escolhidas e informadas ao organizador. Após iniciada a competição, não é possível mudar o trecho e o atleta respectivo - somente se o atleta se machucar é que ele pode ser substituído pelo reserva (que deve estar,também, previamente inscrito como reserva).
São vários os horários de largada. As equipes de participação, por exemplo, saíram às 05.00 da matina, junto ao trapiche da avenida Beira Mar. As de competição saíram entre 5:30 e 6:30. Esses horários são definidos pelo organizador da prova e variam dependendo da previsão de término de cada equipe.
A
organização quer que todos concluam a prova mais ou menos no mesmo horário,
por causa da premiação. A prova termina na pista de atletismo do Sesc.
O
percurso abrange praticamente todas as praias de Florianópolis - Há
percurso na Joaquina, na Praia Mole, Ingleses, no Costão do Santinho..........
A
organização
Não
há hidratação e nem de banheiros. Cada equipe deve ter seu próprio kit
sobrevivência. Os banheiros usados durante o percurso são os encontrados em postos
de gasolina e bares e quando não há, os atletas usavam as famosas moitas.
Muita
gente confundiu o percurso, pois os trechos não são bem sinalizados. Eu mesma
fiquei em dúvida no final do meu primeiro trecho e tive que pedir para uns
guardas ajuda (mas não fui só eu não, viu??).
Não
foram fornecidos mapas do percurso e das rodovias para os motoristas das vans ,
o que dificultou localizar algumas seções (nós nos servimos de vans, o tempo
todo da prova, afinal temos que perseguir o companheiro que está
correndo).
Infelizmente,
a organização peca pela precariedade de informações e ao suporte às
equipes. Ambulâncias - não vi ! Tinha um carro de resgate, que estava atrás
dos ultramaratonistas. Não há, também, supervisão e controle do organizador
nos percursos. Assim, se quiserem “trapacear" tem como. Basta subir na
van de apoio e chegar rapidinho perto da próxima seção. Não sei se tem
equipe que faz isso, mas dá para fazer.
Em
alguns trechos há perigo, pois temos que atravessar rodovias (e não tem guarda
de trânsito dando preferência ao atleta).
Concluindo, em relação à parte técnica e, principalmente, de organização, diria que, já participei de outras melhores. Mas, se for possível, ano que vem estarei lá novamente, pois vista como prova de partilha de emoção, esta para mim, é imbatível, vejam porque.....
A história
Aqueles
que me perguntam como foi a prova em Florianópolis, sou rápida em responder,
fazia muito tempo que não me divertia tanto em um fim-de-semana. Realmente foi
algo especial para mim, corredora já na casa dos 40 anos, integrar um grupo
misto de pessoas das mais diferentes idades cronológicas (de 30 a 50 anos), mas
que, naquele fim-de-semana, tinham todos o espírito de 20 anos. Felizes,
unidos, integrados e muito, muito amigos.
Desde
o primeiro dia (sábado) – o dia da preparação e da preleção – sentimos
que o grupo já tinha dado certo. A troca de informações, dicas, experiências
e incentivo foi a tônica. Nesse clima entraram, também, os “acompanhantes”
dos corredores (esposas, maridos e filhos). Todos queiram participar da equipe
de “staff” de alguma forma.
No
sábado, para que pudéssemos descansar para a prova de domingo, as esposas dos
corredores se ofereceram espontaneamente em ir ao centro da cidade fazer as
compras necessárias para “encher” as vans com mantimentos para a
prova. Fizeram lista, deram palpites, tomaram a condução e ainda colocaram
“surpresinhas” na bagagem de mantimentos.
Meu
marido, se intitulou o fotógrafo oficial da equipe e não houve meio de demovê-lo
da idéia de acompanhar o grupo durante toda a prova, e olha que prevíamos
terminar o percurso em 14 horas. Ele, além de nos fotografar por todo o
percurso, assumiu o posto de “barman” na van
e, a toda hora e para todos, distribuía
hidratantes, barrinhas, sanduíches, frutas .
E
a Angela, aquela maravilhosa fisioterapeuta da Clínica Paulista !!! O que ela
fez por nós foi indescritível. Parecia que ela tinha assumido a
responsabilidade de não deixar que nos machucássemos e fez, até mesmo,
massagens individuais (com músicas relaxantes e incenso) nos pés de cada um na
véspera. Ela assumiu o comando de uma das vans, enquanto o Zeca (nosso querido
e competente preparador físico) assumiu o da outra.
Eram
duas vans trabalhando em nossa equipe. Enquanto uma recolhia o atleta que
chegava em uma seção, a outra já seguia deixando outros dois ou três atletas
nas próximas seções. Mas não deixava assim largado, abandonado.... O atleta
ainda recebia uma pequena sessão de alongamento além dos efusivos e
verdadeiros incentivos dos companheiros. Todo mundo se sentia corajoso para
enfrentar o percurso.
Nesse
clima todo, nós que começamos a prova humildemente, pensando somente em
completar o percurso (155 Km) sem qualquer preocupação com o tempo final,
passamos a querer disputar, verdadeiramente, uma boa classificação.
Esse pique veio naturalmente já que cada um estava dando o melhor de si em sua
seção. E essa boa performance, tenho certeza, foi possível porque o Zeca
soube escolher o trecho (seção) certo para cada um. Acertar mais corretamente
o trecho que cada atleta poderia ter o seu melhor desempenho seria impossível.
O Zeca soube, com competência, valorizar o que de melhor cada um sabe fazer
(correr em subidas, descidas, areia fofa, asfalto, morros) fazendo com que,
praticamente, nossas deficiências atléticas não existissem.
Terminamos, ao final, o percurso quase uma hora abaixo do previsto (13h06m) e parece que (ainda é extra oficialmente), chegamos em 8olugar no quadro geral das equipes de participação.
Tudo
valeu – Além da maravilha de Floripa, que vale a pena ser conhecida, a prova
em si valeu para mostrar que o corredor de rua não é um atleta solitário –
é possível fazer da arte de correr um esporte social, integrado, comunitário,
partilhado.
Fica
provado que o empenho de todos, gera o sucesso global.
Ao
Zeca, Angela, George (que subiu a montanha maldita – ah! se você não
existisse não sei como faríamos aquela seção) o Luis (que mesmo com o
falecimento às vésperas da prova de sua mãe, encarou bravamente as dunas de
Floripa), o Guilhermo (o nosso garotão que subiu montanhas como um leão), o
Carlos (que encarou com sorriso de moleque o brecho de Floripa), o Pedrão
(grande atleta que fez várias das difíceis seções de praia), sua esposa
Ritinha (que acreditou que podia e teve um desempenho extraordinário), o Ansel
(que está tão bem que já já estará no grupo de elite), a Marta (que foi e
sempre será nosso grande coringa, pois encara qualquer desafio sem reclamar), o
Itamar (que foi contemplado com o trecho 23, que é igual à montanha maldita, só
que com asfalto) , Todos vocês são demais! Temos certeza
que no ano que vem faremos a Volta da Ilha outra vez, pois tudo que é bom,
gostoso tem de ser repetido e com mais intensidade ainda.
Segunda mão :
De repente, o milagre
por Ansel
Lancman
Bem, amigos, é inegável que a aventura em Floripa foi maravilhosa, não só pela nossa performance mas também pelo auto conhecimento que o grupo adquiriu, se descobrindo como grupo unido e companheiro. Para mim, porém, a satisfação transcende à corrida em si, à viagem e a todo o evento, uma vez que pude encontrar algo ausente até então.
Estou completando meu terceiro ano com o Zeca. O início foi comum à quase todos: a entrada no mundo estranho dos corredores amadores (e aqui valem os dois sentidos para "amadores"), buscando a conveniência de se dispor de companhia para os treinos. É certo que o treinador foi responsável pelo progresso técnico de cada um, mas a médio prazo a eficiência das suas planilhas não seria total se não fosse ele, também um polo de atração para nós, que nos encontramos no mesmo local e na mesma hora, com o mesmo objetivo.
Desnecessário dizer o quanto é chato correr sozinho, assim como é chata a rotina de treinar, treinar e não sair nunca disso. Então vem o segundo argumento que explica a existência do grupo: As corridas.
São elas dão a motivação das planilhas e o sentido dos treinamentos, mas
geram um problema: Como cada um tem seu ritmo próprio, tem seu dia de atleta e seu
dia de pangaré, nas corridas o grupo desaparece. Mesmo que não haja competição
nem rivalidades, mesmo que um torça para o outro também se dar bem, cada um acaba fazendo sua própria corrida. Juntos mesmo só antes e depois.
Nada de muito grave, a não ser o corredor se sentir largado pelo fato dos outros não estarem mais por perto durante a corrida; e quanto maior for a
prova mais esse sentimento aflora. Para mim, em particular, o verdadeiro desafio de uma maratona não é vencer a distância ou o cansaço, mas sim
passar mais de 4 horas correndo sozinho, sem companhia, sempre me perguntando o porquê de estar ali e naquela situação.
Mas, de repente, o milagre !!!
Uma
corrida equivalente a quase 4 maratonas, repleta de dificuldades, e o grupo finalmente surge. Não vem imposto, não vem induzido. Vem espontâneo,
de baixo para cima, porque só dessa forma ele poderia se sair vitorioso. E, foi
brilhante!
Precisei esperar 3 anos para sentir essa sensação de amizade completa. Foi um momento digno, só compreensível para quem estava lá.
Largada
Caio
( o marido barman), Pedro, Rita, Itamar, Luiz, Loureiro, George, Zeca (o
treinador). Em
baixo: Márcia e Guillermo.
Terceira mão :
Ainda bem, eu estava lá!
por Guillermo Moane
É
eles não sabem dos prazeres que a corrida nos proporciona.
Um
dos maiores prazeres e momentos que tive até hoje, graças à corrida,
aconteceu no domingo, em 30 de abril de 2000.
No ano passado, li a matéria, achando muito difícil e confusa. Essa coisa de 24 seções sendo que até 8 corredores deveriam correr por montanhas, praias, dunas, subidas e mais subidas, trechos mal sinalizados, fácil de se perder......pensei, "eu hein tô fora", melhor ficar com as boas e velhas provas de sempre.
Mas, a idéia foi tomando forma e as pessoas começavam a se animar.
Decidi,
eu iria.
Três
semanas antes, o Zeca (treinador) nos mandou um email com a listagem dos
corredores. Fiquei mais animado ainda, pois além da confirmação dos meus amigos,
existia a opção de irmos de ônibus.
Aos
treinos.
Duas
semanas antes da prova, marcamos um encontro que ao meu ver intensificou a união
e a descontração do grupo. Dia estressante para mim, pois o Zeca iria
distribuir as seções de cada um, e eu como bom pessimista pensei, vou pegar um
trecho bravo, lá vem chumbo. Bobagem, fiquei com dois trechos relativamente fáceis,com
exceção do segundo trecho onde havia uma ladeira no final do percurso, no
final do percurso havia uma ladeira...
Deveríamos
estar preocupados com as dunas, as ladeiras a “triste e desumana” seção
18, as praias, as regras, etc... Estresse?
que nada, estávamos ótimos, e nossa animação nunca iria acabar.
E
assim foi. Seções divididas inteligentemente pelo Zeca, nosso técnico, elas foram
designadas conforme a característica de cada corredor do grupo. No encarte da
prova, os trechos eram divididos como: fáceis,
difíceis e muito difíceis e vinham com um mapa de altimetria, que cá pra nós,
quem desenhou nunca subiu numa Montanha Russa e não conhece o Cristo Redentor,
pois as “ladeirinhas” dele pareciam o Everest.
Márcia
– seção 1 e 13.
Luis – seção 6 e 11.
Ansel
– seção 2 e 17
Pedro
– seção 7; 14 e 20.
Guillermo
– seção 3 e 12.
Itamar – seção 8; 19 e 23.
Marta
– seção 4 e 22. George – seção 9; 18 e 24.
Rita
– seção 5 e 16.
Loureiro
– seção 10; 15 e 21.
Chegamos
a Floripa. Recebidos com um dia maravilhoso, previmos a lua que iríamos encarar
no domingo. A caminho do hotel passávamos pelas ladeiras que iríamos
enfrentar. Chegando no hotel programamos nosso primeiro trote e uma ida até a
praia, por sorte, acabei conhecendo uma pequena parte do trecho teria que
enfrentar. A ladeira era uma biologia.
À
tarde, fomos buscar nossos kits e informações no SESC- Cacupé, para mim, mais
coincidência, meu primeiro trecho.
Antes
do Jantar, passamos por uma seção maravilhosa de massagem de reflexologia, a
cargo da nossa fisioterapeuta Ângela, um capitulo a parte, pois ela nos foi de
grande ajuda, além de nos ajudar na parte fisiológica e emocional, foi uma
excelente co-piloto, já que nossos motoristas eram de Marte, pois não
conheciam nada da Ilha.
Após
jantarmos, mais algumas informações de última hora, fomos dormir por volta de
23h30m.
3h
da manhã, estávamos acordados. Logo na saída do hotel, apesar de termos
dormido poucas horas, era incrível a animação de todos.
Um
erro. Chegando na largada, lembramos que todos os participantes deveriam
apresentar o RG antes de correr o seu trecho. Conferindo, a primeira surpresa, só
4 de nós com rg. Operação volta ao hotel e em seguida deixamos os corredores
dos trechos 2, 3 e 4 nos seus devidos postos.
A
tática foi a seguinte, já que eramos 10 pessoas, teríamos duas Vans, uma para
deixar os corredores nos três trechos seguintes, (nesta estariam o “Motorista
Marciano Perdido” e a Ângela de co-piloto) e a outra, recolheria os
corredores que terminavam os trechos, apelidado carinhosamente de
“CATA-OSSO” ou “RESTOMÓVEL” esta com o Zeca de co-piloto.
O
primeiro trecho, da Márcia, foi pela Av. Beira Mar, todo reto e plano.
O
Ansel pegou um trecho um pouco mais difícil, com subidas no trecho final, antes
de chegar no SESC-Cacupé.
Meu
trecho teve algumas subidas e descidas, 4 no total, sendo a última mais forte e
os últimos 600 metros complicado, pois tem-se que cortar caminho no meio da
estrada, se não fosse por minha equipe, em especial o George, poderia ter me
perdido.
O
quarto trecho, é todo corrido por estrada, somente uma subida leve onde tem uma
ponte virando á esquerda e continuando por estrada até a chegada do trecho 5.
Este,
corre-se em areia dura, é um dos trechos mais bonitos da prova, bem no horário
do sol nascendo. Termina na ponta do Iate Clube.
O
trecho 6, é uma parte por praia e o resto por estrada.
No
7, o Pedro deu uma acelerada boa até encontrar um paredão que parecia não
acabar mais, é todo por estrada.
O
trecho 8, foi conduzido por Itamar, fora a subida de volta (do Pedro), esse
trecho é por estrada e com belas paisagens, assim como o trecho 9.
O
10 é fácil, “de se perder”. Complicado, pois é feito na praia e para
voltar a estrada tem que passar por um mangue.
A
partir do trecho 11, achamos que a coisa iria pegar, o Luís correu pelas dunas
e um mato fechado até passar o bastão para mim, este certamente, o trecho mais
nervoso. Nosso motorista se perdeu, pois nos deram informação errada para
chegar a praia de Moçambique, e quando soube que o Luís já tinha chegado,
pulei como um louco do carro e comecei a correr. É um trecho relativamente fácil
porém, a esta hora o sol do meio-dia estava castigando.
Passei
o bastão para a Márcia que fez um trecho rapidíssimo com descidas fortes,
chegando até a bela praia de Joaquina.
A
vez do Pedro. Esse, enfrentou um dos trechos mais difíceis, pois correu pela
areia fofa sem abastecimento, pois é difícil acessar o local.
O
trecho 15, também em areia fofa, foi feito descalço na quase sua maioria.
A
Rita levou o trecho 16 com o seu melhor tempo pessoal, todo em estrada, sem
subida.
O
17, também em estrada, passando por um pequeno povoado, a dificuldade aqui fica
por conta da terra árida que sobe no rosto (o Ansel que o diga !!). No final,
ainda tem uma subida media.
O
trecho mais difícil, ficou para o George. É todo em terra, as vezes dura e
escorregadia, as vezes terra batida, outras mole, pedras. Dá impressão que é
o trecho que antecede o purgatório. O George teve cabeça, pernas e habilidade
para chegar bem até o final.
No
19, o Itamar passou por uma ladeira difícil e na volta algumas subidas e
descidas até chegar a uma pracinha onde Pedro iniciou o trecho 20.
Reto
e suave, chegando até uma estrada novamente.
O
Loureiro, fez pela estrada o trecho 21.
A
Marta pegou um trecho tranqüilo, o 22, com uma subida leve ao final.
Em
seguida, o Itamar enfrenta um trecho muito difícil, com as subidas em que
qualquer carro teria dificuldade, mas não foi páreo para o Itamar.
No
nosso último trecho, (nosso, pois a sensação é de que cada um está fazendo
o trecho junto), o George voou baixo, este trecho é de descida com uma subida
muito leve ao final. É o mais emocionante, pois termina na pista de atletismo
da Universidade Federal.
Já
na pista, todos da equipe correram para alcançar o George. Em seguida, juntos
atravessamos o pórtico da chegada.
Foi
emocionante.
Na
chegada, a festa, a emoção.
Nos
abraçamos e choramos. Cada um com seu motivo, talvez pela longa duração da
prova e por estarmos bem, inteiros, unidos e mais amigos. Não sei, bem.
Nos
sentíamos heróis, depois de 13 horas e 06 minutos.
Agradeço
a cada um dos meus amigos por este dia tão maravilhoso na minha vida, o esforço,
carinho, apoio de cada um de vocês, fizeram me sentir completo.
Valeu
Zequinha, Márcia e Caio e seus Brahmatorades e Skolqueezys, Ansel e Pérola (
nossa compradora oficial ), Martinha e o Mickey, Rita e Pedro o Casal 20 e
aqueles sanduichinhos de queijo, Luis e sua simpática família que em um
momento delicado não nos deixou na mão, Itamar e seus conselhos e o “Me
deixa, me deixa”, George meu guru, Loureiro e seu bom humor de sempre, assim
como o de Selma e nossa mascotinha Roberta, Ângela
pelos “seus toques”.
Ano que vem quero mais. Por hora nos resta, lembranças, emoções, momentos felizes e muita história para contar.
Trecho
14 Passagem do Pedro para Loureiro